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Quando vale a pena seguir? Da persistência à teimosia

  • Foto do escritor: Lucas Ávila
    Lucas Ávila
  • 20 de jun.
  • 2 min de leitura

Quantas vezes você já se pegou insistindo em algo que parecia promissor… até quebrar a cara!


Como comunidade verbal que se relaciona com o outro e com os próprios pensamentos, podemos compreender determinação ou persistência como o ato de insistir naquilo que te dá sinais de retorno, que aponta um caminho possível. É quando, mesmo com esforço, você sente que está caminhando em direção ao que faz sentido.



É o famoso: a prática leva à perfeição!


  • Aprender um esporte

  • Falar um novo idioma

  • Desenvolver uma habilidade

  • Conquistar um novo emprego

  • Planejar uma viagem 


São contextos em que a dedicação constante pode te aproximar dos objetivos que deseja ter.


Por outro lado, podemos encarar a teimosia como uma fonte de desconforto, talvez até de desprazer, especialmente quando você se vê mantendo comportamentos em prol de algo que não te dá qualquer garantia do que pode ser construído em um futuro de curto, médio ou longo prazo, como por exemplo:


  • Se manter em relações e relacionamentos que não te dão qualquer nível de reciprocidade;

  • Seguir apostando em trabalhos e carreiras que não te conferem satisfação e ainda te expõem a prejuízos na sua vida. 


Um ponto importante de lembrar é que a teimosia nada mais é do que o medo da mudança. Por isso ela se passa como tão sedutora. 


É uma resposta de rigidez e inflexibilidade. Uma forma de manter o controle diante de uma realidade em que as variáveis estão comunicando um movimento de mudança.


Daí vem a importância da flexibilidade, uma habilidade que se constitui através de três ações:


  1. Parar

  2. Observar

  3. Escolher os próximos passos com consciência


Apesar de parecer muito simples, agir em conformidade com o que escolhemos ao invés de atender o que sentimos ou pensamos, pode ser bastante desafiador. Por vezes, isso demanda reprogramar a rota, repensar o caminho e, não obstante, agir com o desapego. 


Desapego do que era esperado, do que deveria ter sido e não foi, do desejo que não pode ser atendido no contexto real.

Por sua vez, andar sob a orientação do que se acredita ser o melhor a fazer, é deitar com a cabeça tranquila no travesseiro. É entender que ganhar é também sobre saber perder. E assim a vida flui com a naturalidade que ela merece. 




 
 
 

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